quarta-feira, 9 de maio de 2012

JFK, MARILYN E A MÁFIA

A Máfia ou Cosa Nostra, como é também chamada, surgiu na Sicília na época da Idade Média e tinha como principal atributo proteger as pessoas de determinada localização contra possíveis agressores.

Bom, de sua origem até mais da metade do século XX, muitas mudanças ocorreram.
Alguns nomes são lembrados quando falamos destes chefes do crime organizado, mas como estamos falando sobre cinema, vamos comentar sobre Sam Giancana, considerado principal suspeito das mortes de Marilyn Monroe, John e Bobby Kennedy.

Sam Giancana nasceu em 1908, em Chicago filho de italianos vindos da Sicília - Itália, teve uma infância pobre e marcada pela violência. Ainda adolescente integrou a gangue da rua de Chicago “OS 42.
Foi neste período que ganhou o apelido de Momo ou Mooney, uma gíria do início do século XX que significava “louco”.

Após muitos crimes, e das brutas técnicas de aniquilamento de seus inimigos, que incluíam instrumentos como facas, giletes, trituradores, navalhas; Momo ficou conhecido como o assassino mais sanguinário de Chicago.
Já respeitado, recebeu a visita de Joseph Kennedy, patriarca da família Kennedy, que precisava da ajuda do mafioso, primeiramente para anular o desastroso casamento de Jack Kennedy, e depois para que Giancana convencesse Frank Costello, outro líder de gangue, a desistir de matá-lo, após uma divergência entre ambos em Nova York. Como recompensa Joseph jurou a Momo que se seu filho Jack fosse eleito presidente dos EUA ele estaria para sempre em dívida com ele.
E foi então que tudo começou...

Em 1957, Bobby Kennedy, irmão de JFK, estabeleceu a Comissão McClellan que tinha como função investigar as atividades do crime organizado, procurando evidenciar Jack Kennedy como um candidato respeitável.
Mas, quando a Comissão começou seu trabalho ficou claro que Bobby estava planejando um ataque em grande escala ao submundo.
Evidentemente, Momo viu-se ameaçado e começou a desvendar todos os segredos de Jack Kennedy. Não demorou muito e descobriu a grande fraqueza de JFK, as mulheres, inclusive Marilyn Moroe.

A ELEIÇÃO E A VITÓRIA 
Momo ajudou Kennedy a se eleger, em 08 de novembro de 1960. Porém, JFK, fez questão de encerrar qualquer ligação com o crime organizado. Isso incluía Frank Sinatra, que era amigo de vários Mafiosos, e Momo persona non grata na mansão presidencial.
Agora Gincana estava decidido a se vingar, e teve a ideia de que talvez assassinando a garota da qual Bobby e Jack estavam ligados, ou seja, Monroe, fosse possível acabar com o império dos chefões dos EUA.
E assim foi feito, em 04 de agosto de 1962, por meio de suas conexões, Momo descobriu que Bobby havia planejado um encontro com Marylin, e pôs seu plano em ação.
Às 11 horas da noite, o coração de Marilyn pára e a estrela morre, nua, com o fone caído sobre o travesseiro, pílulas ao alcance da mão, na casa vazia..., sozinha em seu quarto. Até hoje paira dúvidas sobre as causas de sua morte...
Por ocasião da autópsia, o laboratório de tóxicos da polícia de Los Angeles não encontrou vestígios das NOVENTAS cápsulas nos órgãos da atriz, Thomas Noguchi, assinou o certificado, declarando haver achado cristais de barbituricos, apenas no sangue de Marilyn, tudo levando a crer que, horas antes, ela tomara uma injeção e não aquela fabulosa quantidade de pílulas.
Após a morte da atriz, e antes da chegada dos policiais, foram retirados todos os indícios que afetassem a imagem da família Kennedy... fotos, telefonemas, cartas de amor, tudo meticulosamente removido do quarto onde encontrava-se o corpo.
Assim, a reputação impecável de Jack e Bobby mantinha-se.

No ano seguinte, (22 de novembro de 1963), acontece o improvável, morre JFK, assassinado a tiros enquanto desfilava num carro aberto nas ruas de Dallas. Acaba-se o sonho da presidência para a familia Kennedy.

Após anos, em 1975, Momo foi assassinado, baleado na cabeça, na boca e cinco vezes no queixo, o que levou os investigadores a supor que ele foi morto para ser impedido de falar.

BRITO, Dulce Damasceno de. Hollywood nua e crua: parte II. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. 262 p. 
CARTER, Lauren. Os Gângsteres mais perversos da História. 2007, p. 119-135.

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