domingo, 22 de abril de 2012

Mulheres Piratas!

Por Suelen Farias do Nascimento

Uma breve reflexão...Durante toda a história a mulher foi vista sob a ótica masculina, passando a pensar e agir segundo conceitos pré-estabelecidos.E essa cultura linear atravessou milênios...Mas, para sabermos a grandeza da alma feminina, vamos nos reportar ao período do romantismo, no qual um estadista, poeta, ... um intelectual reconhecido mundialmente fez a seguinte menção: “O homem está colocado onde termina a terra. A mulher onde começa o céu”... Que com essa afirmação de Victor Hugo faça-nos pensar em nossas posturas e anseios diante da magnitude do ser mulher.

Conquista feminina!
O mar também foi dominado por mulheres, mais precisamente duas!!!

Muito sabemos sobre os mais famosos piratas do mundo suas façanhas e as lendas que os rodeiam, como exemplo temos o Capitão William Kidd, ex comandante da Marinha Inglesa.
Ele se converteu a pirataria, utilizando-se da bandeira francesa para aproximar-se de nações amigas, desta forma era convidado a subir nas embarcações para depois saqueá-las... (espertinho, hein!!?!),
Ou Edward Teach, mais conhecido como barba negra que utilizava-se de um ritual sombrio... Durante os assaltos aos navios inimigos, Teach acendia fósforos na ponta dos cabelos iluminando sua face, uma maneira de intimidar e ficar na memória de seus inimigos…

Agora pouca gente sabe é que o mar também foi território de feminino, dentro do navio do capitão pirata John Rackham vestidas de homens estavam: Anne Bonny e Mary Read.
Conta a lenda que os dias de pirataria de Anne começaram quando ela conheceu Calico Jack Rackham na ilha de New Providence. Ela abandonou o marido pelo capitão pirata.
Notavelmente, havia outra mulher pirata no mesmo navio. Disfarçada de homem, Mary que se juntou à tripulação de Calico Jack pouco tempo antes.
Desde jovem, Read desejava aventura. Na época em que conheceu Anne Bonny, ela já tinha estado no regimento de um navio de guerra.
Segundo alguns relatos, Anne Bonny e Mary Read eram tão corajosas e audaciosas quanto os homens ao lado dos quais lutavam.
Em 1720, o capitão Burnet, um caçador de piratas comissionado pelo governador real Woodes Rogers, atacou o navio delas. A tripulação, que estava bêbada no momento, se amontoou no porão enquanto as duas mulheres enfrentavam os agressores.
Elas não tiveram sucesso e todos foram julgados por pirataria e sentenciados à morte. Alegando gravidez, Anne e Mary evitaram o enforcamento imediato, Mary contraiu uma febre e morreu durante a gravidez. Já Anne Bonny teve seu bebê, e sua execução nunca foi realizada. Ela sumiu da história depois disso, acredita-se que ela levou uma vida “honesta” depois do nascimento do seu filho.

SOALHEIRO, Bárbara. O terror dos Mares. Aventuras na História, São Paulo, ed. Abril, nº7, mar. 2004.

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