Por Suelen Farias do Nascimento
Uma breve reflexão...Durante toda a história a mulher foi vista sob a ótica masculina, passando a pensar e agir segundo conceitos pré-estabelecidos.E essa cultura linear atravessou milênios...Mas, para sabermos a grandeza da alma feminina, vamos nos reportar ao período do romantismo, no qual um estadista, poeta, ... um intelectual reconhecido mundialmente fez a seguinte menção: “O homem está colocado onde termina a terra. A mulher onde começa o céu”... Que com essa afirmação de Victor Hugo faça-nos pensar em nossas posturas e anseios diante da magnitude do ser mulher.
Conquista feminina!
O mar também foi dominado por mulheres, mais
precisamente duas!!!
Muito sabemos sobre os mais famosos piratas do mundo
suas façanhas e as lendas que os rodeiam, como exemplo temos o Capitão William
Kidd, ex comandante da Marinha Inglesa.
Ele se converteu a pirataria, utilizando-se da
bandeira francesa para aproximar-se de nações amigas, desta forma era convidado
a subir nas embarcações para depois saqueá-las... (espertinho, hein!!?!),
Ou Edward Teach, mais conhecido como barba negra que utilizava-se
de um ritual sombrio... Durante os assaltos aos navios inimigos, Teach acendia
fósforos na ponta dos cabelos iluminando sua face, uma maneira de intimidar e
ficar na memória de seus inimigos…
Agora pouca gente sabe é que o mar também foi
território de feminino, dentro do navio do capitão pirata John Rackham vestidas
de homens estavam: Anne Bonny e Mary Read.
Conta a lenda que os dias de pirataria
de Anne começaram quando ela conheceu Calico Jack Rackham na ilha de New
Providence. Ela abandonou o marido pelo capitão pirata.
Notavelmente, havia outra mulher pirata no mesmo
navio. Disfarçada de homem, Mary que se juntou à tripulação de Calico Jack
pouco tempo antes.
Desde jovem, Read desejava aventura. Na época em que
conheceu Anne Bonny, ela já tinha estado no regimento de um navio de guerra.
Segundo alguns relatos, Anne Bonny e Mary Read eram
tão corajosas e audaciosas quanto os homens ao lado dos quais lutavam.
Em 1720, o capitão Burnet, um caçador de piratas
comissionado pelo governador real Woodes Rogers, atacou o navio delas. A
tripulação, que estava bêbada no momento, se amontoou no porão enquanto as duas
mulheres enfrentavam os agressores.
SOALHEIRO, Bárbara. O terror dos Mares. Aventuras na História, São Paulo, ed. Abril, nº7, mar. 2004.
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