O amor acompanha a humanidade desde sempre.
É o que os antropólogos chamam de
“universal”, ou seja, está presente em todas as culturas. Mas as formas que ele
assumiu ao longo do tempo mudaram, e muito. Essas variações contam uma incrível
história de quem somos.
Segundo o professor César Ades, do
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, “O amor é regulado por
princípios e costumes culturais. Ama-se de acordo com os modelos da época e do
grupo.”
Ou seja, o amor varia de acordo com a
cultura e os gostos de cada época, mas a essência dessa emoção é imutável. “Não
se pode dizer que o amor seja só uma criação da cultura.
Para Helen Fisher, em seu mais recente
livro, Por que Amamos, o amor continua e continuará vivo alimentando-se de sua
capacidade de mudar e se adaptar. “Ele conta com 6 bilhões de aliados que não
desistem de procurá-lo e de exaltá-lo”.
No fundo, no fundo, a sensação é de que nos assuntos do coração, as coisas mudam; no entanto elas permanecem no mesmo lugar.
Capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor, em
grego ágape:
“Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada
seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada
disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não
trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não
busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo
suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos,
e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em
parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como
menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as
coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos
face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou
conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas
o maior destes é o Amor”.
O Amor é a regra que resume todas as outras regras.
O Amor é o mandamento que justifica todos os outros
mandamentos.
O Amor é o segredo da vida.
Paulo aprendeu isso e nos deu na carta que lemos
agora, a melhor e mais importante descrição do Dom Supremo.
DRUMOND, Henry; COELHO,
Paulo. O dom supremo. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, pag. 18.
HAMA, Lia. Todos dizem eu te amo. Revista Aventuras na
História, São Paulo, ed. Abril, nº33, mai. 2006. Disponível em: http://historia.abril.com.br/comportamento/amor-todos-dizem-eu-te-amo-434652.shtml
Por Suelen e Jéssica Farias do Nascimento
Em 1989 foi lançado um filme que aprecio
muito, talvez a maioria das pessoas já o conheçam, visto a quantidade de vezes
que foi reprisado na televisão.
A cena que mais gosto de todo o enredo é
quando John Keating (Robin Williams) declama a seus alunos, de uma conservadora
escola preparatória, a razão pela qual todos vivemos... Meus amores, buscamos
nossos sonhos...pautados por AMOR!
" [...] somos membros da raça humana
e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e
engenharia, são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a
poesia, beleza, romance, amor… é para isso que vivemos.”
(Prof. John Keating, em
Sociedade dos Poetas Mortos)